segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Ter a paciência pra crescer e ser maior"

Ponderando sobre meus anos passados acabei criando uma teoria:
Meus anos pares são sempre melhores que os ímpares.
Mesmo com todas as tristezas que os pares podem trazer (e trazem) eu consigo respirar em paz. É como se o balanço geral fosse sempre positivo. As pessoas, os lugares, as situações, as descobertas. Sinto que o aprendizado é maior. E sim, os ímpares trazem coisas boas. E 2009 exemplifica muito bem: me trouxe pessoas lindas que quero manter na minha vida. Mas, falta alguma coisa, sabe?!

Eu não acredito na mudança de um dia pro outro. Mas, eu acho que esse sentimento é encantador. A chance que temos a cada dia fica mais clara. Recomeçar fica mais fácil quando se vai junto com o novo ano.
E é isso que os anos pares me trazem: um sentimento de que eu posso começar de novo, que eu posso melhorar. Falei tanto que em 2008 eu mudei. Já em 2009 não me senti tão ‘mudada’. Que 2009 não tenha sido em vão.

E talvez, a minha teoria seja furada e par e ímpar não interfiram em nada. Mas, o fato é que ano que vem é par. Aí, a gente junta o par à vontade de ser melhor. Aí já viu... a gente luta pra que seja.

Que nossos próximos 365 dias sejam mais que novos... sejam melhores, maiores.

:*!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O essencial é invisível aos olhos

Certa vez meu pai me disse que tanto feliz natal é porque a gente quer compensar os bons dias que não foram dados, as boas noites que não foram desejadas e os obrigados que não foram pronunciados. Desejar Feliz Natal e esquecer no resto do ano o sentido de desejar e querer coisas boas é como querer passar no vestibular e não olhar para um livro. Não sou a pessoa que mais exercita o 'querer o bem e fazer o bem', só não to conseguindo entender tanta coisa. Não faço mais questão de presentes (mesmo adorando receber), não faço questão de uma árvore ou de luzes na minha casa. Acontece que tudo anda tão sem sentido, tão sem dedicação.
Eu cansei do Natal do Papai Noel, eu quero o Natal de Cristo, verdadeiramente. Não quero ter que compensar o que faltou durante o ano com "Feliz Natal".

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

"Mas vale tanto a pena"

Achei que algumas épocas eram eternas, que algumas amizades só cresceriam, que algumas palavras eram incontestáveis, que só se atuasse nos palcos ou na tv, que a fé estava fora de provações. Achei que o amor era invulnerável a tudo e que todos seriam capazes de amar.

Sabe quando você pensa tanto que parece que já se passou um mês e, na verdade, ainda é ontem? Passou um mês de ideias e de ações, ações de dentro. E na velha história de não parar de pensar; eis que percebo o quão egoísta é o amor.

Essa história que o amor é altruísta é a maior mentira que já ouvi (e olhe que já ouvi algumas), acho que o amor mais próximo desse altruísmo é o de mãe e o de pai. Mas levando em conta que há quem não saiba ser mãe ou pai não farei disso uma regra.

Ninguém fica em alguma coisa se essa só faz mal. E quando fica, é doença. Se eu te amo e me amas ficas comigo... o amor flui. Se eu te amo e não me amas... não és obrigado a ficar comigo; pronto. Pois, ninguém ama por dois; ao contrário do que algumas personagens das novelas globais afirmam.

Não que o amor vá acabar aí... Pois, como já disse, uma vez, Arnaldo Jabor "Amor não exige a presença do 'outro'." Platão bem entende.

Não quero entender o amor, não mesmo. A graça disso tudo são as pequenas epifanias; e, pra mim, é disso que o amor é feito 'pequenas epifanias' (como diria Caio F.).

"Sobre o que é o amor, sobre que eu nem sei quem sou."

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

.apenas o fim.



- Isso é só o fim. O que importa já foi feito.
- E agora? Agora é o resto das nossas vidas.
:*!

domingo, 4 de outubro de 2009

The end

"And in the end,
The love you take
Is equal to
The love you make."

The Beatles - The end

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A mais completa certeza

Eu, sinceramente, não sei mais o que pensar. Já fiz tanta teoria que não tenho nem forças pra seguir com elas.
Hoje, eu quero descansar; não quero sumir. Sumir, não. Quero continuar aqui, vendo tudo que fiz e deixei de fazer. Aprender com meus erros e continuar acreditando. Acreditando que a vida é tão mais que isso. E, graças a Deus, eu sei que tenho a capacidade de me encantar.
Sinto muita pena de quem não consegue ser humano, verdadeiramente!
E o melhor é saber que na minha vida eu conto com anjos lindos. E que esses meus anjos não me deixam ficar caída. Eles sempre me levantam. Obrigada, anjos meus! (L)

"Substituímos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como 'sei que vai passar'. Esse é o nosso jeito de continuar." CaioFernandoAbreu

.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ululante

Não que eu quisesse. Não que eu acreditasse.
Apenas me fazem falta suas mãos tão exatas, seus braços tão confortáveis, seus elogios mais mentirosos, o seu "como foi seu dia" na nossa madrugada, suas mensagens que me arrancam sorrisos.
Só porque eu não consigo fechar os olhos e não sentir seu hálito acarinhando meu pescoço; só porque, hoje, parece que todas as melodias são suas e todas as letras você já me falou. Queria ver a lua da janela e não sentir um aperto no coração.
Faltava um senso de proteção, um cuidado egoísta. Faltava uma vontade de merecer sentir.
Não que eu não queira...
(hortelã-janela-hortelã-janela.fim)
.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Bracelet de cheville

E me beijou com a boca de hortelã.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Retalhos de Caio (L)

Tenho respirado Caio Fernando Abreu.

Faz algum tempo que desconfio que ele leu minha alma. E levando em conta tudo que tem acontecido, "nisso que chamamos de 'minha vida' ", comprovei. É tudo tã0 eu. Devo afirmar que Caio está presente em minhas memórias afetivas como nenhum outro autor.
"Pertencia àquela espécie de gente que mergulha nas coisas às vezes sem saber por que, não sei se na esperança de decifrá-las ou se apenas pelo prazer de mergulhar…"

"Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio. Até o último momento esperei que você me chamasse pelo telefone. Que você fosse ao aeroporto. Casablanca, última cena. Todas as cartas de amor são ridículas. Esse lugar confuso de que fala Caetano. E eu estava só começando a entrar num estado de amor por você. Mas não me permiti,não te permiti, não nos permiti."

"Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento. [...] Ser novo."

"Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania."

"Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las."

"E hoje não. Que não me doa hoje o existir dos outros, que não me doa hoje pensar nessa coisa puída de todos os dias, que não me comovam os olhos alheios e a infinita pobreza dos gestos com que cada um tenta salvar o outro deste barco furado. Que eu mergulhe no roxo deste vazio de amor de hoje e sempre e suporte o sol das cinco horas posteriores, e posteriores, e posteriores ainda."

"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou cinza dos dias, bem assim: que seja doce."

"Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro..."


Ai, Caio! :x

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Here it comes

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca."

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=3204420


;**!

domingo, 19 de julho de 2009

Sorriso Bobo

Por tantas vezes eu quis ouvir de você que eu era tudo o que você procurava. Por inúmeras vezes eu fechei meus olhos para os seus defeitos mais evidentes. E hoje eu só queria que você fosse "qualquer um". Mesmo tendo a certeza que você nunca será.

Como foi mágico o jeito que nos conhecemos. Fico refazendo toda aquela cena. Parecia só um oi, era só um oi. Ali, em pé, eu não tinha noção que aquele sorriso ia me dominar... eu não tinha noção que aqueles olhos não sairiam da minha cabeça, dos meus sonhos, de mim.
O mais estranho é pensar que na hora eu não prestei atenção, e que nos três dias seguintes eu me esforçava pra lembrar teu rosto e tua voz. Você ainda era qualquer um.

Não tinha como enxergar as borboletas que estavam nascendo, não tinha como acreditar que aquilo ia virar algo. E de repente... virou. "Coube tanto em tão pouco."
Quis te ligar infinitas vezes pra dizer que eu sinto sua falta, quis te pedir pra se importar, quis te pedir pra gostar, quis te pedir pra ficar.

E hoje eu coleciono cartas, frases não ditas, frases não ouvidas.
"É só saudade, mas dói tanto quanto te olhar. Dói como fome, como falta do que respirar". Sabe a saudade do que nunca foi? Qualquer um pode ver que eu mudo quando você está perto, qualquer um pode ver que as borboletas dançam quando escutam sua voz, qualquer um sabe que eu sinto muito. (Você não é qualquer um.)

Incrível pensar que o contraveneno é feito do veneno.

domingo, 12 de julho de 2009

A cada dia, viver me esmaga com mais força.

"E, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer."
Caio Fernando

sexta-feira, 3 de julho de 2009

SPH

só por hoje não vou tomar minha dose de você. ;x

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Borboletas no MEU estômago

Já não sei quantas vezes eu te matei no meu pensamento...
Mas você ainda faz as borboletas no meu estômago voarem incessantemente.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Borboletas no estômago

"Muito prazer, meu nome é otário [...] por amor às causas perdidas."

quarta-feira, 3 de junho de 2009

"Eu só queria ser..."

E hoje me deu vontade de escrever uma daquelas cartas que a gente não entrega, sabe?! (Quando muito a coloca no blog).
Senti vontade de te dizer...
que você apareceu quando eu estava em paz com o que eu tinha e com o que eu era; que você acelerou minha calma; que você me ensinou sem saber; que você ainda rouba horas dos meus dias (sem saber); que quando eu te vejo meu coração dança todos os ritmos; que quando falam de você é impossível ficar indiferente (mesmo que não diga nada, ta aí o olhar); que você tem mais funções do que se comprometeu em exercer; que “não me agrada ser um calendário do ano passado”; que quando eu penso em você um sorriso automático aparece em meu rosto; que quando penso em você um brilho estrelar toma conta dos meus olhos; que os lugares me lembram você; que eu tenho inveja dos seus amigos; que eu fico feliz/nervosa/medrosa quando há a possibilidade de você está perto; que eu não queria te deixar ir; que eu tenho que deixar/fazer você ir, porque eu preciso que isso termine em mim; que você ainda é tudo isso.
Dizer, ainda, que eu sei que você não faz a menor idéia de tudo isso; e dizer que eu sei. Eu sei que eu me encanto facilmente.

Já passou muito tempo. Mas ainda é.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Na minha geladeira, as coisas acontecem, enquanto tudo congela.

Meus pés doíam tanto, meu joelho podre deu sinal o tempo todo. Mas me pergunte se na hora eu senti alguma coisa!
Tava com medo de que minha expectativa transformasse o show em uma decepção.
Mas... que shooow BOM!
Recomendo muuuuuito. Ouçam "Mopho".


"Eu nada posso prometer. Eu só tenho uma garrafa e um doce no meu bolso. Mas, sei que você também quer entrar numa de se desligar. " O amor é feito de plástico

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ufalandia


Passar na UFAL foi uma das melhores coisas que já me aconteceu na vida. E continua sendo.
Sim, eu já sabia da dificuldade que seria. Mas viver o dia a dia é uma coisa que ninguém pode imaginar.
Não bastasse tudo que enfrentamos... mais um obstáculo nos foi colocado. A água. Na hora tudo era surreal. Sair do COS com a água no joelho... Morrendo de medo de cair em um buraco.
Chegar em casa e vê as cenas. Juro, meu coração doeu. O bloco que já não tinha tanto agora fica com menos ainda. Somos sobrviventes... Por conseguir sair da UFAL inundada e por conseguir estudar nessas condições.

Viva a Comunicação! :D
(Foto tirada do site da UFAL)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

E eu morro a cada respiração

Eu sinto como se eu levasse um caminhão nas costas. Um peso infinito e indescritível.
Eu preciso me desvencilhar de coisas, de lugares, de pessoas.
Eu sei a teoria. Mas alguém me ensina como colocar em prática.
Eu preciso conseguir respirar, eu preciso conseguir ir dormir cedo, eu preciso ter vontade de levantar de manhã. Tudo parece muito difícil agora. Tudo me parece impossível.
Eu sinto como se faltasse uma parte minha. Como se faltasse eu dentro de mim. Eu ando tão cansada de tudo... E é aquele cansaço psicológico, sabe?
Me faz falta um significante novo. Me falta ficar confortável com o que eu sou hoje, com o que eu tenho hoje.
Eu choro quando vejo Grey’s; eu digo ‘eu te amo’ (muito); eu tenho medo de ficar só; eu acredito em destino; eu continuo com medo (muito). E sim... eu to cansada.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Não me abandone... jamais

"E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria!
Ah! Meu Deus! Era tudo o que eu queria."

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Rock Acabou

Você olha para trás e vê... vê que estar em um lugar em uma determinada hora fez TODA sua vida mudar. É tão estranho pensar em tudo que você não entende, sabe?!
E é mais estranho pensar que você não controla os seus sentimentos. Oras, eles são seus. Você deveria ter TODO o direito de controlar.
Mas...
365, 8.760, 525.600, 31.536.000 (!)

domingo, 3 de maio de 2009

Deixa eu brincar de ser feliz

E de tanto achar... veio a hora de ter certezas. Ela sabe que viver no mundo dos se's dói. Ela sabe que um "se" não vai lhe satisfazer.
Cansou de relutar contra o fato de que é adulta e que, agora, ela cuida dela. Cansou de lutar contra ela mesma.

Já está na hora de ter certezas...
Está na hora de entrar nas brigas certas. Ou pelo menos, não entrar em uma mesma briga que ela sabe que nunca vai ganhar .

domingo, 26 de abril de 2009

Do oitavo andar, viu?!

Era uma vez uma menina que vivia no mundo dos se's...
:x

domingo, 19 de abril de 2009

Encanto

"Não tinha tido tempo nem paz pra notar que era frágil o que o prendia." O Círculo - O bravo

terça-feira, 14 de abril de 2009

Faça seu lance

A nostalgia é tão que grande que cria mãos e a toca, as mudanças são refletidas em tudo, tudo. Em meio ao tormento ela espera a hora em que tudo se acalme. A hora em que tudo volte ao seu lugar. Sem saber que já estão lá, no seu lugar. Ela não entende, ela luta para entender.

As prioridades mudaram, os hábitos mudaram, os gostos mudaram. Existe “dor de crescimento” físico, mas muito pior é a dor do crescimento interno. Do crescimento como ser pensante. Descobrir (ou aprender) que as conversas intermináveis sempre terminam; que muitos dos abraços que sonhamos dar e receber ficam no sonho; que algumas coisas tão suas nunca as foram de fato; que o desejo de uma semana sem problemas, sem maus entendidos e de um relógio que ande ao compasso de seu coração são apenas desejos. É um mundo muito maior que o seu, cheio de coisas para conhecer.

Acho até que ela depois de descobrir, entender e aprender que algumas coisas são como são ela veja que sua vida espera ser vivida, que o tempo não vai se regular a seu gosto e que a vida não funciona como em um menu de filme que as escolhas são obvias.Talvez, ela entenda que o brilho encanta e cega, que a gente se arrepende. Mas que tudo isso está no pacote. Nada vai entrar em um ritmo desacelerado porque ela está um pouco cansada; as tentações não vão deixar de aparecer porque ela pode se render a elas. Sim, o mundo continua girando mesmo quando você está tonta.

As coisas iriam ser assim para todo aquele tempo que não cabe em nosso calendário, e chamamos de ‘para sempre’. Já pensou fosse tudo tão fácil?

terça-feira, 17 de março de 2009

Infinitivo

Não que tudo tenha um porquê. E isso ela deveria aprender. Mas suas teorias valem. Fazem do mundo um lugar habitável.
Talvez, seja só a paciência que falta. O fato de o dia parecer ter 48 horas intermináveis. Talvez, seja a vontade de controlar tudo. O tempo, as vontades, as lembranças. Ah, grande erro, criança. O tempo não é seu. E quando você perceber que o momento era seu, ele já vai ter passado. As vontades são vontades, sabe?! E as lembranças fazem de você esse você.
Mas, só talvez, é bom pensar que se pode controlar alguma coisa. Vai que se controla.
Mas, só talvez, por hoje ela queira apenas dormir, não lembrar dos sonhos e não pensar. Pensar em nada. Dormir. Descansar. Recuperar.
Ela sempre gostou de verbos no infinitivo. O problema é escolher os verbos certos.
"A gente tem que entrar nas brigas certas. [...] Se não vale, não brigue..." (Obrigada, xu)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Wish you were here

"How I wish, how I wish you were here. We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year, running over the same old ground. What have we found? The same old fears. Wish you were here." Pink Floyd
.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Signo da Cidade

Poema de Sombra (Bruna Lombardi)

Se perdem gestos, cartas de amor, malas, parentes
Se perdem vozes, cidades, países, amigos.
Romances perdidos, objetos perdidos, histórias se perdem.
Se perde o que fomos e o que queríamos ser.
Se perde o momento, mas não existe perda, existe movimento.


Poema lido no filme 'O signo da cidade'. Que tem roteiro da Bruna Lombardi.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Não. Sim. Talvez. O que?!

"A gente pensa que perdeu a razão, que é melhor disfarçar, se libertar. Se culpa por se culpar. Esquece que tudo pode acabar bem."
Tão a minha cara. Se bem que hoje tudo pode ser um pouco minha cara. To sentindo que em mim há tanto de tantos.
E por que eu ia querer ser só um pouco do que sou; por que eu ia querer ser apenas uma, se sou tantas? Por que não simplesmente ser?
Eu poderia citar trilhões de pessoas que me são em alguns momentos. Mas a lista não teria fim. E esse post precisa de um. Na verdade, tudo precisa de um fim. Tenho medo. Medo do fim, sabe? De todos os fins. Mas tenho medo de começos também. Tenho medo.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

"Feel my bones"

"Só o cheiro do seu cheiro não quer me deixar mais em paz. Nos ares dos lugares, onde passo e onde nunca estás."
Lembra daquela blusa branca com detalhes azuis? Pois bem, era minha preferida. Hoje não uso mais. Sei lá, não gosto mais. Será que com o amor é assim? Um dia a gente acorda e vê que não ama mais determinada pessoa? Ou a gente vai recebendo sinais ao longo do tempo de que não ama mais?
Já fui de ter uma opinião certa sobre isso. Mas hoje... Como sou uma unidade de contrários, hoje eu não sei. Será que se transforma? Será que acaba mesmo? E se acaba mesmo foi amor de verdade?
Há sempre de ser amor. Mesmo que seja no passado, ne? Existiu. Não pode de uma hora pra outra virar nada. Mesmo que se transforme em um carinho, em uma “importância”. Afinal: “Ele já foi o amor da minha vida!”. Uma vez um professor meu disse: “O contrário de amor é indiferença!”. Mas quem consegue ser indiferente a alguém que já amou?
Quem será que vai conseguir um dia me explicar o que é o amor e como é esse negocio de desamar? Isso me leva à outra questão: só se ama uma vez na vida?
Adoro jogar perguntas no papel. Mesmo sabendo que a resposta que ele vai me dar não é tão completa como a que eu gostaria. Sei lá, me sinto compreendida. Sei que, pelo menos, meu papel me entende.
..
*

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"E melhor pra mim"

É que às vezes é preciso cair e ficar um pouco no chão pra reaprender a andar. E quando nos levantamos enxergamos tudo de outra forma, não melhor nem pior... Diferente. E hoje, mais do que tudo, eu desejo levantar; eu desejo não ter mais medo do que eu possa suportar; eu desejo crer de novo; eu desejo desejar sem temer.
Ser tudo que eu posso ser, sabe? Bem auto-ajuda mesmo.

Auto se ajudar. Ta aí. Gostei.

"Não quero ver tv nessa janela"

"Mais um passo nesse espaço. Tanto espaço e ainda assim o mundo é pequeno pra mim[...] Talvez por ter vivido só eu tenha me feito assim. Eu criei um mundo bem maior e melhor pra mim." A Janela - O Círculo

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quando a gente menos imagina

"Mas se vc está em uma pista com iluminação única e se recusa a ligar os faróis do seu carro pra reparar em novas entradas... Você, muito logicamente, só irá pra outro caminho em algum caso de pouca probabilidade.
Então, ligue seus faróis, baby. "

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"I wish I was special, you're so fucking special"

O que movia seu corpo era o medo... Medo de ficar só, medo de estar só, medo de ser só. Medo. No fim era só ele que realmente a preocupava...
Todas as dificuldades que ela enfrentara não chegavam perto do que o medo lhe trazia... A dor, a solidão, a falta de sorrisos, a falta de liberdade, a falta de brilho nos olhos, a incapacidade de enxergar o que realmente importa nesse jogo.
O medo não lhe deixava viver. O medo a ofuscava dela mesma, a ofuscava dos outros.

Ainda não sei se é certo esse texto está com os verbos no passado. Querer que o verbo não fique no presente é querer que o medo tenha deixado a moça viver e é por acreditar que a moça está vivendo que os verbos estão no passado... O medo não deixava a moça viver... Não deixava! Mas ela vive, apesar do medo! Porque ele não virou passado.

domingo, 25 de janeiro de 2009

"Ela sabe onde eu queria estar enfim"

É como se ouvir aquela frase de você indicasse que realmente acabou... Ou que realmente eu nunca tive. Tive que checar algumas vezes pra ver se realmente era você. Não era uma conversa que costumava ter com você. Não era... Mas foi tão bom descobri esse teu lado, descobri esse você que não era meu. Um amigo... Ta aí... Dividir com você as noias foi engraçado, foi bom, foi humano. E saber que você as tem foi mais humano ainda.
Obrigada. Por uma era... Obrigada pelo começo dela e pelo fim dela! Porque é bom viver. Tens noção do quanto você me ensinou?! Não queria que terminasse agora. Juro como não queria que terminasse assim... Sem um mais, sem um talvez. Mas enfim... Vivi! E foi tão bom viver com você isso.

"Querem, eu sei, mas é pecado eu te perder. É tanto, é tanto se ao menos você soubesse. Te quero tanto!"


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

"Sometimes it's hard to say"


Já pensou o que é ser o você de alguém?!
Ser os sonhos, ser a melodia, ser a letra, ser o filme, ser a nuvem, ser a lua, ser... ser para alguém. A responsabilidade, a verdade nisso tudo. Quando se é o você de alguém pode-se não se ter culpa, pode ter sido sem o seu aval... Mas isso de ser o você me lembra tanto uma conversa da Raposa com o Pequeno Príncipe: “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!”
Eternamente... Palavra forte! Mas e quando se cativas sem querer?! É possível?!
Pronto, voltei com todas as perguntas que já foram feitas e mais zilhões delas!


Já pensou quem é o seu você?!

"Por você eu dançaria tango no teto, eu limparia os trilhos do metrô, eu iria a pé do Rio a Salvador..." (8)


:*!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"Tudo era motivo pra mais"


"Toda noite de insônia eu penso em te escrever pra dizer que o teu silêncio me agride e não me agrada ser um calendário do ano passado. Prá dizer que teu crime me cansa e não compensa entrar na dança depois que a música parou [...] O teu maior defeito talvez seja a perfeição. Tuas virtudes talvez não tenham solução [...] Perdoa o que puder ser perdoado, esquece o que não tiver perdão."


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

"Mas não foi por mal"

"Ninguém vai notar quando eu desistir. É melhor mudar. Eu cansei das falsas intenções!" Pública - Das falsas intenções
;*!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Happiness. More or less!

Desencantar (verbo transitivo)

1. desiludir
O fracasso desencantou-a.
2. encontrar
Depois de muito procurar, desencantei o anel.


;*