segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Ter a paciência pra crescer e ser maior"

Ponderando sobre meus anos passados acabei criando uma teoria:
Meus anos pares são sempre melhores que os ímpares.
Mesmo com todas as tristezas que os pares podem trazer (e trazem) eu consigo respirar em paz. É como se o balanço geral fosse sempre positivo. As pessoas, os lugares, as situações, as descobertas. Sinto que o aprendizado é maior. E sim, os ímpares trazem coisas boas. E 2009 exemplifica muito bem: me trouxe pessoas lindas que quero manter na minha vida. Mas, falta alguma coisa, sabe?!

Eu não acredito na mudança de um dia pro outro. Mas, eu acho que esse sentimento é encantador. A chance que temos a cada dia fica mais clara. Recomeçar fica mais fácil quando se vai junto com o novo ano.
E é isso que os anos pares me trazem: um sentimento de que eu posso começar de novo, que eu posso melhorar. Falei tanto que em 2008 eu mudei. Já em 2009 não me senti tão ‘mudada’. Que 2009 não tenha sido em vão.

E talvez, a minha teoria seja furada e par e ímpar não interfiram em nada. Mas, o fato é que ano que vem é par. Aí, a gente junta o par à vontade de ser melhor. Aí já viu... a gente luta pra que seja.

Que nossos próximos 365 dias sejam mais que novos... sejam melhores, maiores.

:*!

3 comentários:

crap disse...

acho que você se sente melhor em ano de eleição, aí no ano em que os políticos tomam poder, você se sente pior... é isso.

Albatroz disse...

Não sei... meus anos impares foram muito bons, muito bons mesmo.
Vai parecer pedantismo, mas os oito anos com o Lula foram de longe muito melhors que os com o FHC. Realizei muito.

Eric Bustamante disse...

Zero é par. Como são dez os dedinhos das duas mãos participantes do par ou ímpar, temos seis chances de dar par contra apenas cinco de dar ímpar, já que a mão fechada vale zero. Também tenho uma quedinha pelo par; pelo menos nesta brincadeira. Mas nela não é sorte: É estatística. Parabéns pelo post. Um pouco de teoria que para nós mesmos faz bem de vez em quando.