segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"Ter a paciência pra crescer e ser maior"

Ponderando sobre meus anos passados acabei criando uma teoria:
Meus anos pares são sempre melhores que os ímpares.
Mesmo com todas as tristezas que os pares podem trazer (e trazem) eu consigo respirar em paz. É como se o balanço geral fosse sempre positivo. As pessoas, os lugares, as situações, as descobertas. Sinto que o aprendizado é maior. E sim, os ímpares trazem coisas boas. E 2009 exemplifica muito bem: me trouxe pessoas lindas que quero manter na minha vida. Mas, falta alguma coisa, sabe?!

Eu não acredito na mudança de um dia pro outro. Mas, eu acho que esse sentimento é encantador. A chance que temos a cada dia fica mais clara. Recomeçar fica mais fácil quando se vai junto com o novo ano.
E é isso que os anos pares me trazem: um sentimento de que eu posso começar de novo, que eu posso melhorar. Falei tanto que em 2008 eu mudei. Já em 2009 não me senti tão ‘mudada’. Que 2009 não tenha sido em vão.

E talvez, a minha teoria seja furada e par e ímpar não interfiram em nada. Mas, o fato é que ano que vem é par. Aí, a gente junta o par à vontade de ser melhor. Aí já viu... a gente luta pra que seja.

Que nossos próximos 365 dias sejam mais que novos... sejam melhores, maiores.

:*!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O essencial é invisível aos olhos

Certa vez meu pai me disse que tanto feliz natal é porque a gente quer compensar os bons dias que não foram dados, as boas noites que não foram desejadas e os obrigados que não foram pronunciados. Desejar Feliz Natal e esquecer no resto do ano o sentido de desejar e querer coisas boas é como querer passar no vestibular e não olhar para um livro. Não sou a pessoa que mais exercita o 'querer o bem e fazer o bem', só não to conseguindo entender tanta coisa. Não faço mais questão de presentes (mesmo adorando receber), não faço questão de uma árvore ou de luzes na minha casa. Acontece que tudo anda tão sem sentido, tão sem dedicação.
Eu cansei do Natal do Papai Noel, eu quero o Natal de Cristo, verdadeiramente. Não quero ter que compensar o que faltou durante o ano com "Feliz Natal".

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

"Mas vale tanto a pena"

Achei que algumas épocas eram eternas, que algumas amizades só cresceriam, que algumas palavras eram incontestáveis, que só se atuasse nos palcos ou na tv, que a fé estava fora de provações. Achei que o amor era invulnerável a tudo e que todos seriam capazes de amar.

Sabe quando você pensa tanto que parece que já se passou um mês e, na verdade, ainda é ontem? Passou um mês de ideias e de ações, ações de dentro. E na velha história de não parar de pensar; eis que percebo o quão egoísta é o amor.

Essa história que o amor é altruísta é a maior mentira que já ouvi (e olhe que já ouvi algumas), acho que o amor mais próximo desse altruísmo é o de mãe e o de pai. Mas levando em conta que há quem não saiba ser mãe ou pai não farei disso uma regra.

Ninguém fica em alguma coisa se essa só faz mal. E quando fica, é doença. Se eu te amo e me amas ficas comigo... o amor flui. Se eu te amo e não me amas... não és obrigado a ficar comigo; pronto. Pois, ninguém ama por dois; ao contrário do que algumas personagens das novelas globais afirmam.

Não que o amor vá acabar aí... Pois, como já disse, uma vez, Arnaldo Jabor "Amor não exige a presença do 'outro'." Platão bem entende.

Não quero entender o amor, não mesmo. A graça disso tudo são as pequenas epifanias; e, pra mim, é disso que o amor é feito 'pequenas epifanias' (como diria Caio F.).

"Sobre o que é o amor, sobre que eu nem sei quem sou."