quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Signo da Cidade

Poema de Sombra (Bruna Lombardi)

Se perdem gestos, cartas de amor, malas, parentes
Se perdem vozes, cidades, países, amigos.
Romances perdidos, objetos perdidos, histórias se perdem.
Se perde o que fomos e o que queríamos ser.
Se perde o momento, mas não existe perda, existe movimento.


Poema lido no filme 'O signo da cidade'. Que tem roteiro da Bruna Lombardi.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Não. Sim. Talvez. O que?!

"A gente pensa que perdeu a razão, que é melhor disfarçar, se libertar. Se culpa por se culpar. Esquece que tudo pode acabar bem."
Tão a minha cara. Se bem que hoje tudo pode ser um pouco minha cara. To sentindo que em mim há tanto de tantos.
E por que eu ia querer ser só um pouco do que sou; por que eu ia querer ser apenas uma, se sou tantas? Por que não simplesmente ser?
Eu poderia citar trilhões de pessoas que me são em alguns momentos. Mas a lista não teria fim. E esse post precisa de um. Na verdade, tudo precisa de um fim. Tenho medo. Medo do fim, sabe? De todos os fins. Mas tenho medo de começos também. Tenho medo.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

"Feel my bones"

"Só o cheiro do seu cheiro não quer me deixar mais em paz. Nos ares dos lugares, onde passo e onde nunca estás."
Lembra daquela blusa branca com detalhes azuis? Pois bem, era minha preferida. Hoje não uso mais. Sei lá, não gosto mais. Será que com o amor é assim? Um dia a gente acorda e vê que não ama mais determinada pessoa? Ou a gente vai recebendo sinais ao longo do tempo de que não ama mais?
Já fui de ter uma opinião certa sobre isso. Mas hoje... Como sou uma unidade de contrários, hoje eu não sei. Será que se transforma? Será que acaba mesmo? E se acaba mesmo foi amor de verdade?
Há sempre de ser amor. Mesmo que seja no passado, ne? Existiu. Não pode de uma hora pra outra virar nada. Mesmo que se transforme em um carinho, em uma “importância”. Afinal: “Ele já foi o amor da minha vida!”. Uma vez um professor meu disse: “O contrário de amor é indiferença!”. Mas quem consegue ser indiferente a alguém que já amou?
Quem será que vai conseguir um dia me explicar o que é o amor e como é esse negocio de desamar? Isso me leva à outra questão: só se ama uma vez na vida?
Adoro jogar perguntas no papel. Mesmo sabendo que a resposta que ele vai me dar não é tão completa como a que eu gostaria. Sei lá, me sinto compreendida. Sei que, pelo menos, meu papel me entende.
..
*

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"E melhor pra mim"

É que às vezes é preciso cair e ficar um pouco no chão pra reaprender a andar. E quando nos levantamos enxergamos tudo de outra forma, não melhor nem pior... Diferente. E hoje, mais do que tudo, eu desejo levantar; eu desejo não ter mais medo do que eu possa suportar; eu desejo crer de novo; eu desejo desejar sem temer.
Ser tudo que eu posso ser, sabe? Bem auto-ajuda mesmo.

Auto se ajudar. Ta aí. Gostei.

"Não quero ver tv nessa janela"

"Mais um passo nesse espaço. Tanto espaço e ainda assim o mundo é pequeno pra mim[...] Talvez por ter vivido só eu tenha me feito assim. Eu criei um mundo bem maior e melhor pra mim." A Janela - O Círculo

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quando a gente menos imagina

"Mas se vc está em uma pista com iluminação única e se recusa a ligar os faróis do seu carro pra reparar em novas entradas... Você, muito logicamente, só irá pra outro caminho em algum caso de pouca probabilidade.
Então, ligue seus faróis, baby. "