quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cantos da boca

Não sei se era o frio, se era a saudade, se era o perfume, mas tudo parecia estar certo.
Parecia que tinhamos sido feitos um para o outro.
O meu lugar, definitivamente, parecia ser aquele.

domingo, 17 de abril de 2011

Gosto de reticências

Plagiar, descaradamente, é uma forma de se sentir plenamente entendido.

Hoje, eu e uma mula manca, acordamos com uma sensação, um sentimento de grandeza, uma vontade de dizer: voe, voe, voe querida.

Aí, eu cantei com os garotos de Liverpool: Good day sunshine! E liguei pra tia Rita pra dizer que o sonho cresceu e que eu criei um mundo bem maior e melhor pra mim. Pra mim, viu Pondé? Disse à tia que eu odeio e adoro numa mesma oração e ela falou que Chico me entende. Contei, em primeira mão, que eu vou consertar o mundo, começando com os pratos a serem lavados, viu Hebert Vianna? Contei a ela (e vou contar a todas as pessoas) que a vida é dura, mas ela só faz melhorar, como Max de Castro me ensinou. Falei que ando sentindo rios de saudade na minha veia, assim como Lirinha. E que filosofo com Nazi sobre a linha entre o prazer e a dependência.

Depois, fui aprender com Anna Ratto a nem ligar pro que não conta; e entender, com Camelo, que parece simples, mas às vezes a gente é. E deixei o Ludov cantar enquanto rompia com uns olhares pesados que me prendiam ao solo!

Ah, tenho que mandar os meninos dos Moveis virem buscar o que restou de lembranças.

To indo gritar com Roberta Sá que não interessa porque eu gosto dele. Vou dizer que, assim como Paula Toler, eu não quero mais ser posse. E vou cantar junto com o Moska que é tudo novo de novo. Mas que eu sei que eu tenho muito que dançar para aguentar o peso e pra parar de pensar no erro, certo Otto?

Mais tarde vou sujar os pés na lama com Sérgio e tomar café com leite de rosas na companhia do Marcelo, porque ele disse que ia acender estrelas só pra me receber. No fim do dia, Lobão vai me explicar porque essa noite não.

Então, vou me preparar pra dormir enquanto seu Ney me diz: leve pluma, muito leve, leve pousa.

No fim, vou me deitar e deixar Caetano Emanuel sussurrar que não se amarra a dinheiro não! Mas os mistérios...

Sonharei com Caio F. e outro dia vai começar...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Hoje já é amanhã??


sábado, 9 de abril de 2011

Capitulina

"Capitu é uma personagem muito forte. Não fala o que se passa dentro dela. Ninguém tem acesso ao que ela sente. E o próprio Bentinho disse que ela é muito mais mulher do que ele, homem.
A Capitu, assim como a Aurélia de José de Alencar, é consciente do seu destino. As duas são mulheres ativas, que decidem falar ou calar. No fundo, são elas que decidem.
Ah, e os olhos! Os olhos de Capitu são grandes, abertos, hipnóticos... Como o mar, querendo tragar os nadadores e os navios pro fundo."

Tudo que é sólido pode derreter
(http://www.tvcultura.com.br/tudooqueesolido/player.php?id=1359)

terça-feira, 5 de abril de 2011

"Were you born to resist? Or be abused?"