sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sintonia

Quero realizar muitas coisas na minha vida. Muitas.
2010 me mostrou e me provou que eu posso ir além. E, que eu tenho que lutar pelo que eu quero (ninguém irá fazer isso por mim)!
2011, por favor, seja par!

"Desejo que você tenha a quem amar.
E quando estiver bem cansado ainda exista amor prá recomeçar!"

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Ah! Bruta flor do querer"

Quero viajar, quero dançar, quero cantar, quero ouvir, quero dormir, quero 'preguiçar', quero assistir filmes e peças de teatro, quero ler, quero pensar, quero me dedicar, quero fotografar, quero escrever, quero emagrecer, quero me sentir menos burra, quero tomar banho de mar e de chuva, quero ficar 1 dia inteiro sem dormir, quero ver o sol se pôr, quero ver o sol nascer, quero ver a Lua em todas as suas fases, quero rir e sorrir (loucamente), quero chorar, quero cortar o cabelo, quero deixar o cabelo crescer, quero amar, quero ser amada.

Não nessa ordem.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Transformo substantivos comuns em próprios! (!!)

Não lembro como me contaram que eu ia ganhar um irmão. Lembro, com algumas lacunas, o que me falaram quando ele nasceu e precisou ficar mais tempo que o ‘normal’, no hospital. O que mais me lembro desse período é que tudo era muito aventura, sabe? Um ser, pequeno, que ia habitar minha casa; um ser que habitava minha mãe. Mãe que eu ia passar a dividir com ele.

Com 4 anos a gente não sabe entender as coisas. O fato é que eu queria muito lembrar o que senti quando soube que você existia (mesmo sendo uma ‘sementinha na barriga da mainha’). O fato, é que me lembro da primeira vez que te vi. Todo de azul, cabelo preto, pequeno, muito pequeno. Todas as atenções eram suas. Minha vida já começara a mudar. Minha rotina virou outra (ok, ok eu nem sabia o que isso era). Visita ao hospital todos os dias; e, não entender o porquê de tantas rezas, pedidos e lágrimas quando a médica dizia que você não ia, naquele dia, pra casa.

Está vendo como nada acontece por acaso? Agradeço por, naquela época, ter apenas 4 logos anos de vida. Não precisei sofrer sem saber como você ia ficar ou quando você ia pra nossa casa. Ganhei um irmãozinho Pequeno.

E, ser irmã mais velha é um exercício. Ciúmes, zelo, dedicação, impaciência, raivas, alegrias, empurrões, abraços, beijos, olhares e risos cúmplices que palavras terrenas jamais conseguirão explicar.

Estou em um estado tão pleno de amor por esse meu ser Pequeno. Hoje, me basta ouvir sua respiração do lado da minha para que eu ganhe o dia.

Te amo, Pequeno.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

...

Meu Sorriso agora é com letra maiúscula.
É substantivo próprio.

:D

domingo, 10 de outubro de 2010

...

Bom dia, boa tarde e boa noite, Sorriso! :D

"Deixa estar esse sorriso e o seu perfume aonde eu for."
♪ Cascadura.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Remoto

Controle. Antes de qualquer coisa... Auto controle.
Você precisa experimentar o real sentido da palavra paciência.
"Não há nada a ser esperado nem desesperado."
Preste atenção: "deixa estar que o que for pra ser vigora".
Enfim, você sabe. Você bem sabe.
Controle, viu? Tipo um mantra.
Controle. Control. Cooooontrooooleee.

domingo, 19 de setembro de 2010

"Que seja doce"

"Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz." Caio F.

sábado, 14 de agosto de 2010

Significado e Sgnificante

Não é difícil me ouvir falando como eu acho interessante o jeito que as coisas arrumam pra ser. Não acredito em coincidências. Acredito em sincronicidade - onde as coisas acontecem e se ligam por uma razão. Acredito em destino. Acredito que quando alguém escolhe tirar o adesivo azul e deixar o rosa é porque alguma coisa está guardada aí.

E, não é que os encontros servem (verdadeiramente) para a gente encontrar. Encontrar amigos de infância que a gente ainda não conhecia; encontrar os amigos já próximos; e, principalmente, se encontrar.

Uma das coisas mais valiosas da vida são as situações/momentos/pessoas que nos fazem ponderar sobre o que estamos sendo e sobre o que queremos ser. E, encontrar essas situações, momentos e pessoas de uma só vez é para poucos, sabe?

Além de rostos bonitos, foi muito bom encontrar mentes que não cansam de pensar e ponderar junto com você. Fora os gostos tão simétricos. Tão simétricos que, por vezes, não pareciam reais.

Portanto, ficam mais do que frases, fotos, um sol que não nasceu, uma cidade diferente (ou até distante!), noites lindas, conversas felizes, choros, olhares. Fica tudo isso junto, fica a lembrança de uma lua de mel ao contrário, fica a certeza de que ‘há coisas bonitas pedindo peso!’, fica a certeza que as coisas finitas são muito belas.

Não somos únicos, amigos. É só questão de tempo e espaço a gente se encontrar.
Enquanto isso, vamos vivendo o ‘durante’.

E, não precisa dizer que é difícil. Eu bem sei!

domingo, 18 de julho de 2010

Modinha - Cecília Meireles

Tuas palavras antigas
Deixei-as todas, deixeia-as,
Junto com as minhas cantigas,
Desenhadas nas areias.

Tantos sóis e tantas luas
Brilharam sobre essas linhas,
Das cantigas — que eram tuas —
Das palavras — que eram minhas!

O mar, de língua sonora,
Sabe o presente e o passado.
Canta o que é meu, vai-se embora:
Que o resto é pouco e apagado.
"Quem diz que foi a última vez vai repetir. Ninguém avisa quando é a última vez."
Fabrício Carpinejar

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Eu jurei por Deus não morrer por amor. E continuar a viver..."

sábado, 5 de junho de 2010

Sabe uma coruja grande?

"Sinto amores e ódios repentinos por você."

Do filme 'Viajo porque preciso, volto porque te amo'

domingo, 23 de maio de 2010

Hang me up to dry

"Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia."

Caio. Caio. Eu sempre caio!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Deixa?

Deixa eu te contar um pouco do que se passa por aqui.

Uma tremenda confusão de sentidos, uma loucura velada, sorrisos armados e respostas ensaiadas. Por aqui há muita encenação, sabe? Ah, lógico que sabe. Por pouco me esqueci que você é mestre nelas.

Enfim, por aqui há complicação. E nem é daquelas que vem de fora para dentro; ela vem de dentro. Como uma pessoa que não consegue escolher a cor do esmalte que vai usar pode ser responsável por tantas escolhas?

Não existe coisa que me agonie mais do que escolher. Sempre fica algo para trás. Sempre. É tipo um adeus que você tem que dar. Afinal, não se pode abraçar o mundo todo de uma vez. Escolhas são feitas; ou deveriam ser feitas.

Pois bem, sei de poucas coisas nessa vida de meu Deus. Nem sei, na verdade, se sei de algo. Mas, como 'eu não sei, eu sinto'... Ando sentindo muito (tanto no sentido positivo quanto no sentido negativo da expressão). Mas, sinto que a vida espera de mim escolhas. Não dá mais para ficar em cima do muro. Desse jeito é tão mais fácil cair.

Eu espero de mim escolhas. Não posso ficar adiando (ainda mais). Seja rosa, azul, laranja, vermelho, preto, branco... Preciso escolher uma cor. E entender que algumas outras ficarão para trás. Mas, deve estar aí a graça dessa comédia que vivemos.

Tudo isso só porque eu precisava/preciso te dizer o que se passa por aqui. Não que você tenha pedido, não que te interesse... Apenas precisava te dizer que começo a escolher.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O instante existe

Numa próxima encarnação, se houver, eu quero ser música.
Dessas que nos dominam a primeira 'ouvida', você me entende? Ser dessas músicas com letras consistentes e que não conseguimos parar de ouvir. Quero ser uma dessas músicas que são tão a gente que é incrível a gente não ter escrito. Quero ser melodia doce, suave, calma. Quero ser letra que marca, que aproxima, que acalenta. Quero dormir em aparelhos musicais, quero morar em violões talentosos, quero morar nas conversas entre amigos. Quero ser registro histórico, quero marcar vidas. Quero ser linguagem do verbo, do som e da alma.

Quero ser música.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Caetanear o que há de bom

"Mora na filosofia... Pra que rimar amor e dor?"


quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ismália

Certa vez Ismália se envolveu com um rapaz que fazia suas borboletas dançarem e que parecia perfeitamente indicado. Indicado a qualquer coisa que se pretendesse começar.
Se entregou como já era de se esperar. Ela é esse tipo de gente que se entrega mesmo, sabe? Que vai... Mesmo sem saber no que vai dar.
E como a Ismália do poema... Ela se entregou a Lua.

E como ainda não ganhou sua bola de cristal... Ismália sofreu.
Muitos poderiam dizer que aquilo era óbvio; muitos diriam que Ismália não sabe fazer escolhas.
Muitos não sabem como ela se sente e como se sentiu.
E como a Ismália do poema... Ela se perdeu no seu sonho.

Dois de seus órgãos brigam numa eterna luta.
O cérebro quer dominar Ismália; mas, o coração consegue (inacreditavelmente) ser o controlador das ações da pobre garota.
Ismália se parte em duas. A que quer partir e esquecer; e a que insiste em ficar, esperar e querer.

Mas, existem coisas que não aceitam metade. Tipo metade de um beijo, metade de um abraço, metade de um carinho, metade de um alguém.
É bem isso: "Ou frio ou quente... Morno não serve!"
O que Ismália precisa é de uma fusão entre as duas partes perdidas de si. Perdidas porque nenhuma consegue ser eficaz sozinha.

E ela quer um fim diferente da Ismália do poema...

"As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar..."

Alphonsus de Guimaraens - Ismália

quarta-feira, 17 de março de 2010

Eternamente Responsável

"E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
[...]
Depois, refletiu ainda: 'Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande...' E, deitado na relva, ele chorou.
E foi então que apareceu a raposa:
— Boa dia, disse a raposa.
— Bom dia, respondeu polidamente o principezinho. (...) Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
— Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
— Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
— Que quer dizer 'cativar'?
— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa 'criar laços...' (...)
— Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou... (...)
— A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
— Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
— É preciso ser paciente, respondeu a raposa. (...)
Depois ela acrescentou:
— Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
— Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo. (...)
E voltou, então, à raposa:
— Adeus, disse ele...
— Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
— O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
— Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
— Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
— Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."

Antoine de Saint Exupery - O Pequeno Príncipe

sexta-feira, 12 de março de 2010

Grãos

"O gato acha o rato muito interessante, a cobra acha o sapo muito interessante. Agradeço, você não se interessa mais por mim."

Suely Mesquita e Pedro Luís (o da Parede!!!)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

No ar que eu respiro

Dói como um tapa na cara. E um tapa na cara além de fazer doer fisicamente é humilhante. Estou em frangalhos internos e externos. E não sei como lidar com tudo que estou sentindo. Não quero ficar me fazendo de forte, fingindo que não está doendo.
Eu continuo sem conseguir entender algumas coisas; e olha que eu já me esforcei muito para tal. Bobinho nunca foi minha brincadeira preferida; apesar de eu me deixar ficar nessa brincadeira por muito tempo.
É uma estranha falta; uma saudade. Sim, de coisas que não eram tão reais assim. Mas que me fazem falta.
To com medo de dizer dessa vez. Medo de dizer que eu não quero mais, que eu vou ser forte, que eu preciso ser. Afinal, vendo o meu blog eu percebi quantas vezes eu disse que não faria mais, que eu tinha me cansado, que eu ia ser forte, que eu tinha que enfrentar tudo.
Então, eu só quero deixar registrado, pra mim mesma, que eu passei por isso MAIS UMA VEZ; e que “não se pode ter medo de perder uma coisa que nunca foi sua”. A promessa tem que ser feita pra mim, e só por mim pode ser cumprida.
Que bom que já se passaram alguns dias; a dor tende a diminuir. E há de ser mais fraco a cada dia.
"Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando." Clarice Lispector
* Texto que não é recente; estava guardado. Sendo remoído e sentido.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"E então eu disse que sim, que estava disposto, que eu teceria. Que eu teço."

"E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins."

Caio F.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sangrar


"A gente ria tanto desses nossos desencontros. Mas, você passou do ponto e agora eu já não sei mais... Eu quero paz, quero dançar com outro par; pra variar, amor. Não dá mais pra fingir que ainda não vi as cicatrizes que ela fez."

A outra - Marcelo Camelo