quarta-feira, 11 de maio de 2011

O mundo acorda cantando?

Hoje me caiu a ficha de que 2011 é um ano ímpar, e eu não gosto nada disso. Embasamento teórico para falar que anos pares são melhores? Não, não tenho isso. Só que tudo parece estar desmoronando em cima da minha cabeça. Nem os braços que sempre foram certeza de abraços me abraçaram. E, de primeira eu me fiz forte; só que percebi que eu não quero que seja assim, que seja isso.

Quanto mais eu me faço de alentada, mais vejo que estou sempre a um passo do abismo. Às vezes quero me jogar, às vezes fico louca para que alguém me estenda a mão e me diga: “segura firme, que cair você não cai”.
No mais, sinto um enorme e estonteante grito de desespero. Dentro de mim.

Sou cabeça, mãos, braços, pés, pernas, joelhos, costas, olhos (...) que clamam para que eu pare.
Será que de tudo que a gente faz nada se aproveita? Será que os objetivos que a gente traça, por mais que não pareçam, são egoístas? Será que as mãos terão sempre que estar atadas?

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