Quanto mais eu me faço de alentada, mais vejo que estou sempre a um passo do abismo. Às vezes quero me jogar, às vezes fico louca para que alguém me estenda a mão e me diga: “segura firme, que cair você não cai”. No mais, sinto um enorme e estonteante grito de desespero. Dentro de mim.
Sou cabeça, mãos, braços, pés, pernas, joelhos, costas, olhos (...) que clamam para que eu pare.
Será que de tudo que a gente faz nada se aproveita? Será que os objetivos que a gente traça, por mais que não pareçam, são egoístas? Será que as mãos terão sempre que estar atadas?
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