sábado, 14 de agosto de 2010

Significado e Sgnificante

Não é difícil me ouvir falando como eu acho interessante o jeito que as coisas arrumam pra ser. Não acredito em coincidências. Acredito em sincronicidade - onde as coisas acontecem e se ligam por uma razão. Acredito em destino. Acredito que quando alguém escolhe tirar o adesivo azul e deixar o rosa é porque alguma coisa está guardada aí.

E, não é que os encontros servem (verdadeiramente) para a gente encontrar. Encontrar amigos de infância que a gente ainda não conhecia; encontrar os amigos já próximos; e, principalmente, se encontrar.

Uma das coisas mais valiosas da vida são as situações/momentos/pessoas que nos fazem ponderar sobre o que estamos sendo e sobre o que queremos ser. E, encontrar essas situações, momentos e pessoas de uma só vez é para poucos, sabe?

Além de rostos bonitos, foi muito bom encontrar mentes que não cansam de pensar e ponderar junto com você. Fora os gostos tão simétricos. Tão simétricos que, por vezes, não pareciam reais.

Portanto, ficam mais do que frases, fotos, um sol que não nasceu, uma cidade diferente (ou até distante!), noites lindas, conversas felizes, choros, olhares. Fica tudo isso junto, fica a lembrança de uma lua de mel ao contrário, fica a certeza de que ‘há coisas bonitas pedindo peso!’, fica a certeza que as coisas finitas são muito belas.

Não somos únicos, amigos. É só questão de tempo e espaço a gente se encontrar.
Enquanto isso, vamos vivendo o ‘durante’.

E, não precisa dizer que é difícil. Eu bem sei!

domingo, 18 de julho de 2010

Modinha - Cecília Meireles

Tuas palavras antigas
Deixei-as todas, deixeia-as,
Junto com as minhas cantigas,
Desenhadas nas areias.

Tantos sóis e tantas luas
Brilharam sobre essas linhas,
Das cantigas — que eram tuas —
Das palavras — que eram minhas!

O mar, de língua sonora,
Sabe o presente e o passado.
Canta o que é meu, vai-se embora:
Que o resto é pouco e apagado.
"Quem diz que foi a última vez vai repetir. Ninguém avisa quando é a última vez."
Fabrício Carpinejar

quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Eu jurei por Deus não morrer por amor. E continuar a viver..."

sábado, 5 de junho de 2010

Sabe uma coruja grande?

"Sinto amores e ódios repentinos por você."

Do filme 'Viajo porque preciso, volto porque te amo'

domingo, 23 de maio de 2010

Hang me up to dry

"Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia."

Caio. Caio. Eu sempre caio!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Deixa?

Deixa eu te contar um pouco do que se passa por aqui.

Uma tremenda confusão de sentidos, uma loucura velada, sorrisos armados e respostas ensaiadas. Por aqui há muita encenação, sabe? Ah, lógico que sabe. Por pouco me esqueci que você é mestre nelas.

Enfim, por aqui há complicação. E nem é daquelas que vem de fora para dentro; ela vem de dentro. Como uma pessoa que não consegue escolher a cor do esmalte que vai usar pode ser responsável por tantas escolhas?

Não existe coisa que me agonie mais do que escolher. Sempre fica algo para trás. Sempre. É tipo um adeus que você tem que dar. Afinal, não se pode abraçar o mundo todo de uma vez. Escolhas são feitas; ou deveriam ser feitas.

Pois bem, sei de poucas coisas nessa vida de meu Deus. Nem sei, na verdade, se sei de algo. Mas, como 'eu não sei, eu sinto'... Ando sentindo muito (tanto no sentido positivo quanto no sentido negativo da expressão). Mas, sinto que a vida espera de mim escolhas. Não dá mais para ficar em cima do muro. Desse jeito é tão mais fácil cair.

Eu espero de mim escolhas. Não posso ficar adiando (ainda mais). Seja rosa, azul, laranja, vermelho, preto, branco... Preciso escolher uma cor. E entender que algumas outras ficarão para trás. Mas, deve estar aí a graça dessa comédia que vivemos.

Tudo isso só porque eu precisava/preciso te dizer o que se passa por aqui. Não que você tenha pedido, não que te interesse... Apenas precisava te dizer que começo a escolher.