Tuas palavras antigas
Deixei-as todas, deixeia-as,
Junto com as minhas cantigas,
Desenhadas nas areias.
Tantos sóis e tantas luas
Brilharam sobre essas linhas,
Das cantigas — que eram tuas —
Das palavras — que eram minhas!
O mar, de língua sonora,
Sabe o presente e o passado.
Canta o que é meu, vai-se embora:
Que o resto é pouco e apagado.
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
Sabe uma coruja grande?
"Sinto amores e ódios repentinos por você."
Do filme 'Viajo porque preciso, volto porque te amo'
Do filme 'Viajo porque preciso, volto porque te amo'
domingo, 23 de maio de 2010
Hang me up to dry
"Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia."
Caio. Caio. Eu sempre caio!
Caio. Caio. Eu sempre caio!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Deixa?
Deixa eu te contar um pouco do que se passa por aqui.
Uma tremenda confusão de sentidos, uma loucura velada, sorrisos armados e respostas ensaiadas. Por aqui há muita encenação, sabe? Ah, lógico que sabe. Por pouco me esqueci que você é mestre nelas.
Enfim, por aqui há complicação. E nem é daquelas que vem de fora para dentro; ela vem de dentro. Como uma pessoa que não consegue escolher a cor do esmalte que vai usar pode ser responsável por tantas escolhas?
Não existe coisa que me agonie mais do que escolher. Sempre fica algo para trás. Sempre. É tipo um adeus que você tem que dar. Afinal, não se pode abraçar o mundo todo de uma vez. Escolhas são feitas; ou deveriam ser feitas.
Pois bem, sei de poucas coisas nessa vida de meu Deus. Nem sei, na verdade, se sei de algo. Mas, como 'eu não sei, eu sinto'... Ando sentindo muito (tanto no sentido positivo quanto no sentido negativo da expressão). Mas, sinto que a vida espera de mim escolhas. Não dá mais para ficar em cima do muro. Desse jeito é tão mais fácil cair.
Eu espero de mim escolhas. Não posso ficar adiando (ainda mais). Seja rosa, azul, laranja, vermelho, preto, branco... Preciso escolher uma cor. E entender que algumas outras ficarão para trás. Mas, deve estar aí a graça dessa comédia que vivemos.
Tudo isso só porque eu precisava/preciso te dizer o que se passa por aqui. Não que você tenha pedido, não que te interesse... Apenas precisava te dizer que começo a escolher.
Uma tremenda confusão de sentidos, uma loucura velada, sorrisos armados e respostas ensaiadas. Por aqui há muita encenação, sabe? Ah, lógico que sabe. Por pouco me esqueci que você é mestre nelas.
Enfim, por aqui há complicação. E nem é daquelas que vem de fora para dentro; ela vem de dentro. Como uma pessoa que não consegue escolher a cor do esmalte que vai usar pode ser responsável por tantas escolhas?
Não existe coisa que me agonie mais do que escolher. Sempre fica algo para trás. Sempre. É tipo um adeus que você tem que dar. Afinal, não se pode abraçar o mundo todo de uma vez. Escolhas são feitas; ou deveriam ser feitas.
Pois bem, sei de poucas coisas nessa vida de meu Deus. Nem sei, na verdade, se sei de algo. Mas, como 'eu não sei, eu sinto'... Ando sentindo muito (tanto no sentido positivo quanto no sentido negativo da expressão). Mas, sinto que a vida espera de mim escolhas. Não dá mais para ficar em cima do muro. Desse jeito é tão mais fácil cair.
Eu espero de mim escolhas. Não posso ficar adiando (ainda mais). Seja rosa, azul, laranja, vermelho, preto, branco... Preciso escolher uma cor. E entender que algumas outras ficarão para trás. Mas, deve estar aí a graça dessa comédia que vivemos.
Tudo isso só porque eu precisava/preciso te dizer o que se passa por aqui. Não que você tenha pedido, não que te interesse... Apenas precisava te dizer que começo a escolher.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
O instante existe
Numa próxima encarnação, se houver, eu quero ser música.
Dessas que nos dominam a primeira 'ouvida', você me entende? Ser dessas músicas com letras consistentes e que não conseguimos parar de ouvir. Quero ser uma dessas músicas que são tão a gente que é incrível a gente não ter escrito. Quero ser melodia doce, suave, calma. Quero ser letra que marca, que aproxima, que acalenta. Quero dormir em aparelhos musicais, quero morar em violões talentosos, quero morar nas conversas entre amigos. Quero ser registro histórico, quero marcar vidas. Quero ser linguagem do verbo, do som e da alma.
Quero ser música.
Assinar:
Postagens (Atom)