Não é difícil me ouvir falando como eu acho interessante o jeito que as coisas arrumam pra ser. Não acredito em coincidências. Acredito em sincronicidade - onde as coisas acontecem e se ligam por uma razão. Acredito em destino. Acredito que quando alguém escolhe tirar o adesivo azul e deixar o rosa é porque alguma coisa está guardada aí.
E, não é que os encontros servem (verdadeiramente) para a gente encontrar. Encontrar amigos de infância que a gente ainda não conhecia; encontrar os amigos já próximos; e, principalmente, se encontrar.
Uma das coisas mais valiosas da vida são as situações/momentos/pessoas que nos fazem ponderar sobre o que estamos sendo e sobre o que queremos ser. E, encontrar essas situações, momentos e pessoas de uma só vez é para poucos, sabe?
Além de rostos bonitos, foi muito bom encontrar mentes que não cansam de pensar e ponderar junto com você. Fora os gostos tão simétricos. Tão simétricos que, por vezes, não pareciam reais.
Portanto, ficam mais do que frases, fotos, um sol que não nasceu, uma cidade diferente (ou até distante!), noites lindas, conversas felizes, choros, olhares. Fica tudo isso junto, fica a lembrança de uma lua de mel ao contrário, fica a certeza de que ‘há coisas bonitas pedindo peso!’, fica a certeza que as coisas finitas são muito belas.
Não somos únicos, amigos. É só questão de tempo e espaço a gente se encontrar.
Enquanto isso, vamos vivendo o ‘durante’.
E, não precisa dizer que é difícil. Eu bem sei!